8.7.16

Da poesia cotidiana


10.2.14

No cômodo da memória perambulam fantasmas dos vivos
Enquanto esses degladiam-se em guerras imaginárias
A mente é o mais impiedoso carrasco
Que goza sobre sua própria alma violentada.


(Voltando a rascunhar alguns escritos... Quem sabe ainda consiga manter esse blog vivo como fazia anos atrás. Quem sabe a imaginação não envelheça, como dizem.)

24.12.13


18.12.13

Desenho versão a lápis e digital


"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. 
O que confesso não tem importância, pois nada tem importância.
Faço paisagens com o que sinto".

(Fernando Pessoa)


1.10.13

Acolheu-se meu corpo ao outro
Como um velho conhecido
E partiu

Tal qual dançasse até doer os pés,

Acordasse de pequenas lembranças,
Afastasse o abraço do sono,
Esquecesse poesias imaginadas
Ou terminasse de ler em voz baixa
Uma fábula qualquer.


17.9.13

O globo dos olhos girando nas órbitas planetárias do tempo.
Vejo um mundo diferente refletido em outra cor, sorrindo. 
Quase um voo, mas finda. 
O planeta negro volta a dormir sob pálpebras cerradas.



3.6.13


5.9.12


Este demônio
Por que?
Quisera outra cruz
Atravessasse-me de querer

Tirai dos meus olhos
O veneno do engano
Traga-me nojo
Ante a visão do malfeitor

De mim, esta praga, afasta!
Cura esta chaga que chamo de amor



31.12.11

Mudaram o roteiro
e eu nem percebi
Passaram-se as datas
Perdi o trem de partir
Agora, sem demora
A pé, vou-me embora
Daqui.

7.12.11

Faz frio por dentro
Passa Dezembro
 Arrepia a pele
 Madruga
O vento
Ventilador. 

*

Da Vida.
Dou Vida? 
Duvida.
Dúvida.
Do ouvido.
Do ouvir dor.
Dou ouvido?
Duvido!

*

Retornando ao quadro em branco do blogspot  para expor linhas, cores, letras, traços... Externar o que vinha sendo triturado, fermentado e cozido em silêncio. Volto à criatividade da produção aleatória em mídias públicas! E que bom! Exorcismo on line. Por hora só algumas palavras que vieram soltas, meio embaralhadas pela confusão do sono. 'Literalidades'. Adoro jogos de palavras.