Que morram de fome, fantasmas famintos
Eu não os saciarei
Beberei até a última gota
Do meu sangue fervente
Agitado pelos torpores que o incitam
A noite inteira
E o que há de ser além
De onde me escondo
Não é nada
Porque enquanto estou adormecida
O outro mundo morre momentaneamente
Também
(...)
A claridade [da manhã] já não ameaça
Nem punhais nem bala de prata
Inatingível sensação de poder [só estar]
E basta.