13.3.08

Não reconheço
O que aperta o peito
E traz a estranheza
De uma doçura que dói
Junto com a vigília
Para manter-se sã
Diante do pensamento constante
Dos súbitos ímpetos
Essa aflição que não sara
Desejo, temor
Expectativa
Dos quais tento escapar
Oscilar incontrolável
Entre o medo que odeia
A pureza que assusta
E a forma incrível como me provoca a aparição
Que já não posso nada fazer além de sentir.