8.4.08

Um sonho estranho de sorrir e correr desvairada rumo a algum lugar não sei aonde. Quase flutuando, mas ainda sentindo a ponta dos dedos dos pés tocando o chão, afastando os cabelos dos olhos por vezes com a mão direita ou só sacudindo a cabeça, sem conseguir, em nenhum momento, estancar o sorriso que derrama-se descontrolado. Não sei para onde, mas sorrio, corro, pelo vão das imperceptíveis quaisquer coisas que escorrem ao redor. Passo. Súbitas lembranças como vultos. Passam.