Agradeço por preocupar-te
Com que olhos vejo
Meus próprios traços
Grata,
Por indignar-se ao não entender
De que modo construo, eu
Meus castelos de vento
Obrigada, obrigada
Mas não obrigue-se
A estar ciente
Do que acontece
Nas minhas torres
Que têm janelas acima
Das nuvens que flutuam baixinho
Tranquilize-se
Relaxe o pescoço
Tire os olhos dessas alturas
Quando for tempo teu
Convidar-te-ei a entrar.