4.10.08

Antes praticamente nem dormia. Agora que tenho as manhãs eu durmo, durmo muito e sonho (ou me lembro deles) mais ainda. São coisas estranhas, começou com um cavalo fugindo que morria em frente a minha casa, um cavalo grande, desses manga larga, de crinas longas bem amarelinhas, pêlo marrom e uma mancha branca no focinho. Sonhos compridos, estranhos e detalhados. E eu lembro. Além de outros que não vou contar, porque o conteúdo me deixaria um tanto quanto constrangida aqui.
Continuando, anteontem era convidada de uma festa a fantasia, vestida de princesa, com algumas coisas que não lembro direito, indo no final obstinada a estapear alguém, que também não lembro quem e infelizmente fui acordada nessa hora. A sensação era de diversão e ansiedade. Fiquei irritadíssima quando me acordaram, eu estava lá tão empolgada levantando minha saia super volumosa para andar mais rápido até o alvo da minha ira. Uma coisa bem filme adolescente americano.
Nessa madrugada eu fazia curso da universidade com várias pessoas conhecidas na mesma sala, onde tinha alguém querendo discutir comigo (acho que gosto de barraco em sonhos), mas saí antes e fui caminhando até em casa, com uns amigos, tendo uma DR que eu deveria ter na vida real, mas tava acontecendo lá, de um jeito totalmente diferente, já que eu era casada com um pivete de uns 14 anos (sério). Nossos pais eram donos de umas lojas n'uma galeria tipo Cobija, perto de um rio. E a gente dormia n'uma Kombi. Sim, a nossa suíte nupcial era uma kombi. Juro. Mas eu gostava muito do meu marido e da nossa Kombi. Ele sub 15. Eu vendedora de camelô. Ele também. Trabalho infantil é crime, eu sei, mas ele trabalhava. E éramos felizes para sempre até que acordei. Eu e meu marido infanto-juvenil que nunca vi na vida (acordada).
Tem sido muito animado dormir ultimamente. Vou começar a escrever contos baseados nesses sonhos, são mais criativos que minha imaginação consciente. E absurdamente reais, enquanto são verdade, dormindo.