2.10.08

"... Mas tanto faz, Já me esqueci De te esquecer Porque o teu desejo é meu melhor prazer E o meu destino É querer sempre mais, a minha estrada corre p'ro seu mar. Agora vem p'ra perto vem, Vem depressa, vem sem fim, Dentro de mim, Que eu quero sentir o teu corpo pesando Sobre o meu. Vem, meu amor, vem p'ra mim, Me abraça devagar, me beija e me faz esquecer..."


(Bem Que Se Quis - Marisa Monte)


Fui dormir ontem lembrando de músicas da Marisa Monte, acordei hoje indo ouvir. É um som gentil, apesar de para mim a gentileza ser um tanto quanto cansativa.
Resgatei a discografia e Dança da solidão, Maria de Verdade, De Noite na Cama, Na Estrada, Segue o Seco, Alta Noite, Balança Pema, Bem leve, Não Vá embora, De mais ninguém, Bem Que se Quis são de sair dançando e cantando bem alto pela casa (ótima trilha para afazeres domésticos).
Ouvi todos os álbuns umas 05 vezes seguidas e pronto, lá se vai o cd hibernar por outro século. É que música para mim também é como todas as outras coisas, algumas quero muito o tempo todo como se fosse a primeira vez sempre, outras quero muito um tempo só e paro, até sentir vontade de novo, qualquer dia remoto por aí.
Sobre as gentilezas? Sim, eu canso delas. Aliás, acho que gentileza constante é falso. Ninguém está atento e disposto o tempo inteiro. Não por desgostar, mas porque há tanto a nos ater... O puro é natural. E o natural não é uma obrigação contínua .