Minha memória é um tanto quanto falha, mas costuma mandar a saudade como sinal de alerta. Ontem eu pensei, pensei tanto, pensei muito. E senti. Agora olhando o calendário eu sorri, boba e nostálgica. Sorri mais. Voltei ao post de ontem. Continuei sorrindo. Algumas coisas vestem-se de coincidências para parecem românticas. Assim fica mais bonito. E assim, como romance (s.m. história fabulosa, sentimental e dramatizada; fig., fantasia; invenção; utopia; quimera) , eu lembrei. Sem saber.
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Ridículo é ter o mundo e contentar-se com o umbigo.
Dê-me asas, pois dois pés são pouco.
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Dói-me deixar a madrugada como se abandonasse meu país de origem.
O ar da claridade sufoca-me, prende a inspiração.
Sinto-me semi morta fora dessas horas.
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Será que adiantaria pensar que de manhã é madrugada no japão?