Do que chamam de lições eu soube: nenhuma dor é para sempre. Nem nenhum querer, se não presente. Nenhum apreço, desgosto, bonança ou ferida sem cura, nada dura.
O tanto já não tem valor. Passa tempo, nem existir. Morre. E a morte das sensações é adormecer.
*
As teorias de conspiração minhas são esses de repente que percebo n' um susto. Tenho dificuldades de desapegar-me, mantenho as coisas no mesmo lugar o máximo que posso (as de fora de mim). Das milhares de tranformações que se transformam o tempo todo aqui dentro, de repente, eu olho e vejo tudo diferente. Fico pasma. Quase toco em mim com as pontas do dedos para certificar. É surpreendente como uma descoberta de criança. Provoca risos meus . Confunde os alheios. Contraria os afins. O antes aparta-se.
Por muito e muito tempo mudanças fermentam-se dentro, ensinam-me os olhos, tomam-me, espalham-se violentamente pelo meu mundo. Mudo. De nenhuma forma muda. Uma mudança que grita. Expõe-se desregrada. Corre. E abandona o para trás.
*
"Tudo que não me interessa agora eu jogo fora
E se vai como o sol
Que se esconde ou se espalha
Como o sol
Que aquece ou atrapalha
Como o sol
Que derrete ou agasalha
Como o sol".
(Como o Sol - Los Porongas)
Por muito e muito tempo mudanças fermentam-se dentro, ensinam-me os olhos, tomam-me, espalham-se violentamente pelo meu mundo. Mudo. De nenhuma forma muda. Uma mudança que grita. Expõe-se desregrada. Corre. E abandona o para trás.
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"Tudo que não me interessa agora eu jogo fora
E se vai como o sol
Que se esconde ou se espalha
Como o sol
Que aquece ou atrapalha
Como o sol
Que derrete ou agasalha
Como o sol".
(Como o Sol - Los Porongas)