*
De quando fere querer ser para o que nasce
Respiro e volto a respirar, o mesmo ar, condicionado
Navego teclas, dígitos e códigos numéricos
Enquanto choro dentro, suplico lá fora
Meus olhos tecem cores que desfazem-se nas mãos trêmulas
Sem lápis ou pincéis
O espaço da criação esmagado pelos prazos
Corre a vida onde eu não estou
Hoje é domingo.