Esqueço dos que vivem nas beiradas e peço que nunca seque. Uma beleza de margens e olhos cheios. Traz-me a sensação confortável de que quando eu não quiser-me aqui, jogo-me lá e vou. Não com intenção de morte, mas como se a sua correnteza fosse caminho a algum lugar mágico. Tenho essa impressão com força. E fico parada no meio da pas-sa-re-la imaginando como será. Coisas de Yara, tentação de ser encantada das águas.
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