Pensando em jamantas nesses dias de doença, porque estar doente não é comum, mesmo com meus hábitos nada saudáveis pautados em excessos que facilmente induziriam, eu raramente fico doente. Pois bem que pela primeira vez em 5 ou 10 anos tenho passado o dia inteiro dormindo e a noite inteira também. Pasmem. Dormindo a noite inteira. Deitando antes das 22 h. Passando menos de 3 horas em frente ao computador. E me alimentando razoavelmente nos horários devidos. Meu corpo tem dito a mim mesma: "obrigada pelo descanso, mamãe" e eu sinto que precisava de verdade parar. Aí a conversa começa a parecer testemunho de alguma-coisa- anônimo e de certa forma o é, só que não vícios anônimos entorpecentes, mas que prendem minha atenção, me fazem perder fome, sono, horas obessessivamente plugada, trabalhomúsicaleiturainternetrevistalivroconversadiscussãoidéiasproduçãoescritosvontadesfazer. Sucessivamente e vários outros mentes ligados a mente de pensar e não a mente de mentir. Estopim. Dói ouvido, cabeça, garganta, nariz, ligamentos, músculos, olhos... E agora preciso dar fim a esse texto porque arde continuar. Aprendendo a controlar minha obssessão desvairada por qualquercoisaquemeinteresse. Preciso agora deitar, olhar para o teto, dormir ou pensar em jamantas.
Descubram as jamantas nesse texto do Caio F. Abreu.
"Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada". (Caio F.)
Descubram as jamantas nesse texto do Caio F. Abreu.
"Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada". (Caio F.)