Pessoas são estranhas. Tecem suas mirabolâncias e jogam-nos na cara, sem explicação ou possibilidade de juízo. Atingem-nos por todos os lados as farpas enquanto se está parado e sem escudos, porque julgam que confabulamos. Lêem nossos pensamentos, dizem eles. Adivinham-nos. Qualquer palavra torna-se ofensa grave. Violentamente respondida. Pessoas são estranhas. Olham nos outros seus próprios defeitos e agridem-os, como se assim pudessem matar a si mesmos.
Dói menos olhar o pecado alheio, inocentar-se acusando, esconder sob a agressão a covardia. A vontade de chorar e correr no primeiro ataque contrário, na primeira verdade rebatida. "Os mais valentes são os que primeiro afrouxam", diz a minha vó. Eu calo. Visto-me com as roupas e as armas de Jorge. E peço paz às almas torturadas. Pessoas são estranhas. Mas a superficialidade dos intuitos passa longe da minha ira, que dorme. É de pena, quando lembro. É piada, quando posso. Não é nada, a maior parte do tempo.
Dói menos olhar o pecado alheio, inocentar-se acusando, esconder sob a agressão a covardia. A vontade de chorar e correr no primeiro ataque contrário, na primeira verdade rebatida. "Os mais valentes são os que primeiro afrouxam", diz a minha vó. Eu calo. Visto-me com as roupas e as armas de Jorge. E peço paz às almas torturadas. Pessoas são estranhas. Mas a superficialidade dos intuitos passa longe da minha ira, que dorme. É de pena, quando lembro. É piada, quando posso. Não é nada, a maior parte do tempo.
Continuo cansada de gente burra. De estupidez e de "desinteressância".
'Mentes grandes discutem sobre idéias, mentes medianas discutem sobre acontecimentos, mentes pequenas discutem sobre pessoas".
Frase lugar comum com a qual concordo e não abro.