Há menos de um mês, em uma oficina de Jornalismo Cultural, discutíamos sobre os "jornalistas cidadãos", aqueles que escrevem ao seu bel'prazer sem a 'permissão' jornalística, porque jornalistas são quem tem diploma de jornalismo. Há dois dias: "A profissão não depende de um conhecimento técnico específico. A profissão de jornalista é desprovida de técnicas. É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo".
Desrespeitoso de certa forma com quem passa anos acadêmicos para conseguir o diploma, mas bem mais realista no ponto de vista prático. Não se consegue a ética ou a predisposição em cadeiras de universidade.
Porém, ainda estranho a forma brusca como temos que nos adaptar às mudanças legislativas, de repente a hora de acordar não é mais a mesma, os jornalistas "não são" mais jornalistas ou os não jornalistas são jornalistas. Despertam-se novas perspectivas de discussão - o que pode ser bom ou não. Rebuliço.
Um dia, em 2002, o curso escolhido para o meu primeiro vestibular foi jornalismo. Rasurei, nervosa e principiante, zerei a redação. O que deu-me tempo, graças, de descobrir que não sou da notícia, mas da pesquisa, da história, da cultura, das ciências sociais. Entretanto não perdi a admiração pela necessidade de informar. Ciências da informação. Espero que fique bem para os dois lados, que agora são só um e quem sabe poder passear por essa ciência sem precisar necessariamente passar pela chatice das salas de aula envoltas por quatro paredes custeadas pelo Governo Federal (ensino pago eu discuto em outro texto).
Desrespeitoso de certa forma com quem passa anos acadêmicos para conseguir o diploma, mas bem mais realista no ponto de vista prático. Não se consegue a ética ou a predisposição em cadeiras de universidade.
Porém, ainda estranho a forma brusca como temos que nos adaptar às mudanças legislativas, de repente a hora de acordar não é mais a mesma, os jornalistas "não são" mais jornalistas ou os não jornalistas são jornalistas. Despertam-se novas perspectivas de discussão - o que pode ser bom ou não. Rebuliço.
Um dia, em 2002, o curso escolhido para o meu primeiro vestibular foi jornalismo. Rasurei, nervosa e principiante, zerei a redação. O que deu-me tempo, graças, de descobrir que não sou da notícia, mas da pesquisa, da história, da cultura, das ciências sociais. Entretanto não perdi a admiração pela necessidade de informar. Ciências da informação. Espero que fique bem para os dois lados, que agora são só um e quem sabe poder passear por essa ciência sem precisar necessariamente passar pela chatice das salas de aula envoltas por quatro paredes custeadas pelo Governo Federal (ensino pago eu discuto em outro texto).