
L7 lembrou-me disso tudo porque ensaiávamos um cover da banda, mais covers da TPM (de Trabalhar Para Morrer, pelamordedeus não confundam com a versão Totalmente Piradas e Malucas surgida por aqui uns anos atrás), Dominatrix e DxFxCx (ou era Garotos Podres?), além da autoral do Frank.
Os nomes da tal banda foram Útero Seco, que devido minha gravidez foi mudado para Prega Rainha, denominação de duplo sentido que nós preferíamos o literal de pregar a Rainha, mesmo. A formação era Camila Cordeiro na bateria, Carina Cordeiro no baixo, Mariana Montenegro na guitarra e Mayara Montenegro no vocal, sendo depois Mariana substituída pela Carla não sei o sobrenome, que foi quem tocou na Tentamen e no coreto da Praça Plácido de Castro.
Tendo eu faltado, a música do L7 não foi tocada em nenhuma das duas "apresentações", mas ouví-la traz de volta toda aquela época e principalmente, me lembra que a banda é boa demais. Ouçam BAGGAGE, do álbum Hungry for Stink, L7 e o que mais puderem.
Ah, faltei os shows sem querer cantar porque as outras também não sabiam tocar. Deveria ter arriscado, o prazer de praticar, hoje eu sei, é bem mais gratificante que a virtuosidade. Isso foi no início desse século, nos meus dourados anos sub-18.
P.S.: Não considero L7 banda grunge (apesar de ter muitas características não apenas sonoras do estilo), muito menos riot grrrl, são só pessoas que fazem música, independente de igualdade entre sexos, não apoio feminismo e essas idéias.
**A arte é a distração mais sincera. Tenho pensado que talvez as sensações sejam a única realidade possível.