12.8.08

Burlando a literatura autoral para falar de boa música

Sou meio antiquada quanto a música, talvez porque seja difícil para as bandas atuais não serem meio que cópias menos qualificadas de alguma coisa que já foi feita, sem a criatividade e sensibilidade que define a arte, poucas se salvam. Na minha cotidiana "escavação" virtual, encontrei algo que me chamou atenção primeiramente pela imagem: o estilo de cabelo laranja e franja da moça tocando piano. Depois que ouvi entendi que aquilo só aumentava a sensação de leveza baseada em toques de teclas e uma voz extraórdinariamente suave, mesmo que forte. Continuei ouvindo "One Cell In The Sea", primeiro álbum da musicista, compositora e vocalista Alison Sundol como A Fine Frenzy, acompanhada de outros dois músicos e me encantei pelas notas que conseguem ser pesadas, com carga melancólica, meio tristonha, mas de uma forma muito leve, tipo sensações de sonho. Uma receita que é conhecida, traz gosto de Keane, Radiohead, alguma coisa pouca de Alanis Morissette nos agudos de voz, música de trilha de filme, mas com conteúdo de qualidade longe do clichê. Agrada também o cuidado na beleza visual das apresentações/clipes, além da própria Alison, que é muito bonita (Segundo Wikipedia, ela participa dessa temporada de CSI: Nova Yorke). Vou linkar duas resenhas sobre o álbum de estréia, de visões opostas e um vídeo da canção "Almost Lover", uma das mais bonitas. Tirem suas conclusões, vale ouvir, uma das descobertas mais agradáveis da atual música pop americana, para mim.

Resenha Site Outernative
http://www.outernative.net/cgi-bin/reviews_view.cgi?id=newsitemEEAElZFulpJIZNERBX

Resenha Site The Great Indoors (Nesse tem o link para baixar o álbum)
http://thegreatindoors.wordpress.com/2008/07/24/a-fine-frenzy/

Vídeo "Almost Lover" ao vivo:
http://br.youtube.com/watch?v=J1BaeC5fJxo Almost Lover