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Deparo-me com meus erros. Quantas vezes mais precisarei da perda para encará-los, tarde demais? Quantas vezes mais acordarei com promessas e dormirei com remorsos? Quantas vezes mais o receio fará tremer meu corpo, na tentativa de imobilizar o confronto? Quantas vezes mais buscará o vômito para reter as palavras? Silêncios para tampar os ouvidos? Lágrimas para cegar os olhos? Quantas vezes mais precisarei morrer até vencer o medo?
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